DERMATOLOGIA CIRÚRGICA
Cauterização química
Consiste na aplicação de ácidos na superfície da pele, principalmente em lesões localizadas, objetivando a destruição química das células epidérmicas.
Pode ser utilizada no consultório de dermatologia para o tratamento de diversas lesões. Um bom exemplo é o das verrugas virais, em que o ácido nítrico fumegante é aplicado para destruição das células infectadas pelo vírus.
Eletrocirurgia
Consiste na utilização de um bisturi elétrico para destruição dos tecidos através da produção de calor e rotura mecânica.
Pode ser empregada no tratamento de tumores cutâneos benignos, como queratoses seborreicas e fibromas moles. A eletrocirurgia veio para reforçar ainda mais o arsenal terapêutico do médico dermatologista.
Biópsia de pele
A biópsia é um procedimento de rotina na prática dermatológica. Um pequeno fragmento de pele é retirado para ser enviado ao laboratório de patologia.
O objetivo do exame é diagnosticar ou confirmar uma doença de pele, seja ela uma lesão maligna ou benigna.
Curetagem
Consiste na remoção de lesões cutâneas através da raspagem com um instrumento chamado cureta.
Na maioria das vezes, não necessita de anestesia ou utiliza-se apenas cremes anestésicos. É um procedimento muito utilizado para tratamento de molusco contagioso em crianças.
Crioterapia
Utiliza o nitrogênio líquido para provocar o congelamento de lesões dermatológicas a temperaturas muito abaixo de zero.
O objetivo é alcançar uma resposta tecidual inflamatória ou destrutiva, dependendo do tipo de lesão a ser tratada. As chamadas queratoses actínicas, por exemplo, são lesões cutâneas consideradas pré-malignas que respondem muito bem a esse tipo de tratamento.
Excisão cirúrgica
O médico dermatologista pode realizar, sob anestesia local, um procedimento cirúrgico para remover completamente uma lesão de pele.
Pequenos sinais e cistos podem ser retirados dessa forma, com envio do material para análise anatomopatológica. Ao final do procedimento, a pele é suturada para uma melhor cicatrização.